O governador Ibaneis Rocha destacou a atuação das igrejas e entidades socioassistenciais junto à população durante o evento de comemoração dos 55 anos do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev-DF), na Asa Sul.
“O governo se coloca como parceiro, em reconhecimento ao trabalho que vocês realizam todos os dias pelas famílias mais carentes da nossa cidade. Afinal, a igreja alcança lugares onde o estado muitas vezes não consegue chegar”, afirmou o governador.
Valorização das religiões
Desde o início da gestão, em 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) passou a adotar uma série de medidas voltadas ao fortalecimento das organizações religiosas. Uma das primeiras ações foi a criação da Unidade de Assuntos Religiosos (Unar), responsável por estreitar o diálogo. Também foi instituída a regra de que todo novo bairro no DF deve contar com espaço destinado a atividades religiosas.
“O primeiro ato que eu fiz quando assumi o governo foi recriar a Assessoria Religiosa, que o governado anterior tinha acabado. Conhecedor das leis, que Deus me permitiu através da advocacia, e com um grupo competente que nós montamos também dentro do governo, nós atualizamos hoje, com o apoio da Câmara Legislativa, toda a legislação que dizia respeito à regularização não só de templos, mas também de clubes e outras áreas que estavam irregulares no Distrito Federal”, disse o governador.
Outro compromisso firmado foi a regularização dos templos e espaços religiosos. Por meio do Programa Igreja Legal, conduzido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), já foram regularizados *558 imóveis entre 2019 e 2025*, assegurando segurança jurídica às instituições. A iniciativa também possibilita a regularização por meio da moeda social, que permite às igrejas obterem a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da oferta de serviços gratuitos à comunidade.
“Para que vocês tenham ideia, só de igrejas, são quase 600 que receberam suas escrituras na nossa cidade, regularizando seus problemas e dando tranquilidade para seus pastores trabalharem juntamente com seus fiéis”, ressaltou Ibaneis Rocha.
A iniciativa também possibilita a regularização por meio da moeda social, que permite às igrejas obterem a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da oferta de serviços gratuitos à comunidade.
“Também, com o apoio da Câmara Legislativa, nós criamos uma legislação que tornou possível a moeda social, que hoje ajuda os templos que estão pagando suas parcelas a abater esse valor com o trabalho que já era feito pelas igrejas junto às comunidades. E, mais recentemente, a Câmara Legislativa, conseguiu aprovar uma atualização permitindo que essa moeda social possa ser aplicada fora do terreno das igrejas. Porque a gente sabe o trabalho que vocês fazem lá na ponta, para quem mais precisa”, reforçou Ibaneis Rocha.