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TCDF analisa denúncia contra privatização da CEB Distribuição

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Empregados da CEB apresentaram possíveis irregularidades na convocação para a assembleia de acionistas que decidiu pela alienação das ações

Rafaela Felicciano/ MetrópolesRAFAELA FELICCIANO/ METRÓPOLES

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) confirmou nesta terça-feira (02/07/2019) recebimento da representação de empregados da Companhia Energética de Brasília (CEB) sobre possíveis irregularidades na convocação para a assembleia de acionistas que decidiu pela privatização da CEB Distribuição. Os conselheiros ratificaram a decisão proferida em despacho singular pelo relator Inácio Magalhães, em 19 de junho de 2019.

Magalhães deu cinco dias para a CEB Holding se manifestar sobre a denúncia. Segundo o TCDF, na segunda-feira (01/07/2019), a CEB protocolou documentação sobre a representação. As informações serão analisadas pelo corpo técnico da Corte de Contas.

Os funcionários chegaram a pedir medida cautelar para suspender a assembleia, realizada a partir das 9h de 19 de junho de 2019. O pedido, porém, foi negado. O relator justificou que os autos foram distribuídos ao gabinete dele após a reunião dos acionistas da CEB ter sido realizada. Outro argumento é de que a Justiça negou solicitação semelhante.

A representação cita que a possível alienação da participação acionária da CEB Distribuição afrontaria a Lei Distrital nº 5.577/2015, que dispõe sobre a venda das ações da empresa em geradoras de energia. “Permitir que a assembleia de acionistas delibere sobre a alienção acionária equivale a revogar a própria lei, uma acintosa usurpação da competência legislativa dos representantes do povo”, assinalou.

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Assim que obteve informações sobre o processo no TCDF, a reportagem procurou a assessoria da CEB, que informou ter encaminhado a demanda às áreas que acompanham o processo. Porém, disse que o retorno seria dado nesta quarta-feira (03/07/2019) “devido ao adiantado da hora”. O espaço permanece aberto.

Venda de ações

Os acionistas da CEB aprovaram, em 19 de junho de 2019, a alienação de 51% das ações da CEB Distribuição. Logo após a deliberação da 98ª Assembleia Geral Extraordinária, um comunicado relevante foi publicado, informando a decisão da maioria.

O próximo passo será a elaboração de estudos e modelagem para a venda. Em entrevista ao Metrópoles logo após a votação, o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que a tarefa deverá ficar a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco de Brasília (BRB). “Agora, quem vai apresentar o cronograma são os bancos. Na minha previsão, até o início de 2020 a comercialização deve estar concluída”, pontuou.

A CEB precisa levantar R$ 400 milhões para abater parte da dívida total avaliada em R$ 1 bilhão da subsidiária distribuidora de energia no Distrito Federal. O pagamento tem de ser realizado até o fim deste ano e trata-se de uma exigência descrita no contrato assinado em 2015. Caso não quite parcialmente o débito, corre o risco de perder a concessão para o fornecimento do serviço outorgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) .

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Fonte: Metropoles

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ENERGIA RECUPERADA EM TRÊS MESES É SUFICIENTE PARA ABASTECER 140 MIL CASAS POR 30 DIAS

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Neoenergia Brasília realiza mais de 35 mil ações de recuperação de energia em todo o Distrito Federal. Parte do valor da energia furtada é pago por todos os consumidores

 

Brasília, 14 de junho de 2022 –* O combate a perdas de energia é uma prioridade para a Neoenergia Brasília. Só nos três primeiros meses do ano, a distribuidora recuperou 28 milhões de kWh, o suficiente para abastecer 140 mil residências por 30 dias. Para se chegar a essa marca, foram realizadas mais de 35 mil ações de prevenção e combate aos desvios de energia, como regularização de clientes clandestinos (4,3 mil), fiscalização (23 mil) e substituição de medidores (7,7 mil), além do uso de tecnologia para se evitar fraudes, como a instalação de sensores na rede e a manutenção da telemedição nos maiores consumidores.

 

É importante ressaltar que, somente com 1.940 ações realizadas nas classes comercial e industrial, neste período, a distribuidora recuperou 64% do montante recuperado em todas as classes no período. Com 18 milhões de kWh recuperados, é possível abastecer 90 mil residências por 30 dias.

 

“Esse trabalho é fruto de ações de inteligência, associadas a operações estratégicas de campo e com a colaboração de todas as áreas da empresa”, explica Gustavo Alvares, diretor- superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Aumentaremos o ritmo de inspeções nos próximos meses e reforçaremos a ideia de que o furto de energia não compensa. As empresas devem procurar a Neoenergia para regularizar seus débitos e adequar as ligações de suas unidades”, finaliza.

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De todas as ações, um caso emblemático chamou a atenção. No último mês de fevereiro, o time da Neoenergia Brasília recuperou 2,26 GWh em uma fábrica de gelo, localizada na BR- 060, Km 18, no Recanto das Emas. Esse montante, sozinho, abasteceria 11,3 mil casas por um mês e a fatura ficou próxima aos R$ 2 milhões.

 

*BALANÇO -* No primeiro ano de atuação no Distrito Federal, a Neoenergia Brasília recuperou mais de 205,20 Gigawatt-hora (GWh) – suficiente para abastecer todos os clientes residenciais (aproximadamente 950 mil) da capital federal durante um mês inteiro – em ações diárias, impactando positivamente também, na segurança da população e na qualidade do fornecimento de energia.

 

*DENÚNCIA -* Os desvios de energia prejudicam todos os clientes, já que promovem modificações inapropriadas na rede, trazendo riscos à vida, e parte do valor da energia furtada acaba sendo pago entre todos os consumidores. Por isso, a Neoenergia Brasília reforça a importância de denunciar fraudes. As denúncias são feitas na central de teleatendimento da distribuidora, por meio do telefone gratuito 116.

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A Neoenergia Brasília reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato com a concessionária.

 

*CLANDESTINOS -* Os novos clientes têm a energia regularizada por meio do programa Energia Cidadã. Alinhada ao programa Energia Legal do GDF, a distribuidora regularizou a energia para mais de 28 mil famílias no último ano, levando desenvolvimento econômico, social e mais dignidade para essa parcela da população. Com energia de qualidade, mais segurança e cidadania ainda terão acesso a inúmeros outros benefícios proporcionados pela distribuidora, como participação nos programas de Eficiência Energética, com campanhas de consumo consciente, doação de lâmpadas e geladeiras.

 

*SEGURANÇA -* A utilização de gambiarras para garantir o fornecimento de energia elétrica é contra a lei e extremamente perigoso. Esses tipos de intervenções na rede de distribuição, sem os devidos cuidados com o uso dos equipamentos de segurança, sem atender as normas do setor elétrico e sem a utilização de profissionais capacitados, podem ocasionar acidentes e incêndios, além de sobrecarga.

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